terça-feira, 31 de agosto de 2010

Aniversário da minha mãe...

Alô, galeraaaa!

Pois é, mais de uma semana sem postar... Mas escrevo quando tenho vontade mesmo, sei que quase ninguém lê isso.

Final de semana foi calmo, mas não tanto. Sexta foi aniversário de mamãe - ela me acha lindo - e eu a acompanhei num restaurante de dois amigos dela. Tipo, lá só abre no almoço, mas à noite foram umas 15 pessoas pra lá. Lá é bem estreito, ficaram duas mesas, uma de maioria da família materna da minha mãe, e outra mesa da família do meu pai. E olha só as coisas evoluindo: minha mãe até me deixou beber uma cerveja! Tava meio quente, mas valeu mesmo assim.

Chegamos lá mais ou menos 18h30, porém, lá por 23h30, saí com minhas tias paternas. Eram eu, Sara (prima), Allan (primo), Thamires (namorada do Allan), tia Ruth, tia Tânia, Rejane (tia) e Ione (amiga das minhas tias). Essa cabeçada toda só foi embora porque a cerveja tinha acabado (calma, só foram 16 long necks para essa gente toda), então todo mundo resolveu esticar noutro canto.

No outro lado da cidade...

Fomos a um restaurante fino (sarcasmo aqui). Todo mundo seco pra beber, chega o sangue fervia. Pra começar, pedimos uma porção de batata frita. Ela veio requentada, trocamos. Depois, pedimos carne, mas veio daquelas que tava o sal puro, chega rasgava a boca. Até aí tudo bem. Dá pra entender. Porém... o imperdoável estava por vir. O buraco era mais embaixo. A cerveja não tava quente, tava ruim mesmo. Daquelas que já foram congeladas e descongeladas inúmeras vezes. Depois da terceira breja, a gente desistiu, pedimos a conta. O garçom chega ficou com um sorriso de orelha a orelha quando fomos embora, não aguentava mais ouvir (justas) reclamações.

Antes de sair ainda pedi uma dose de vodka, minha velha e querida Orloff. Fiel companheira de todas as horas. A única coisa que prestou daquele "restaurante".

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Ê, ê, Brasil...

Semana cultural no meu colégio começou hoje... e adivinha, para abrir o "Seminário das Profissões", um psicólogo foi dar uma "palestra" pra gente. O caralho. Era uma dessas palestras motivacionais para gente com 30 anos desempregada, o cara só falava merda. Começou com a pérola: "No futuro, você quer ser dono do apartamento de luxo ou o porteiro do prédio?".

Ok. Acho que, mais uma vez, vou ter que fugir do objetivo desse blog para falar um pouco sério. Pois, afinal, uma coisa me chamou atenção nessa primeira frase que o campeão lá disse na palestra. O que foi dito se reflete nos desejos das escolas particulares. É mais que claro que domina a classe com maior poder aquisitivo, ou seja, quem tem mais dinheiro. São poucos, porém, são os que tem poder. E quem tem poder lança seu filho em escola particular, ou, um trabalhador se esforça para pagar uma escola particular.

Primeiro deixo logo claro que minha intenção não é mudar o mundo, apenas expressar uma parte da minha revolta num momento de militância de internet. Sim, estudo em escola particular, mas, pelo menos, sou consciente da minha situação e da situação do país. Não quero ser um herói como Che, mas pelo menos um texto vai sair daqui.

Retomando ao assunto, vivemos num país que quem manda é a elite, o que não é novidade. Manda quem pode, obedece quem tem juízo. Nas escolas particulares são definidos os futuros burgueses e fracassados. Alguns simplesmente assumirão o negócio da família, enquanto outros arranjarão bons empregos. Se darão bem na vida e dominarão a classe operária e trabalhadora, explorando como a história sempre mostrou.

A aristocracia que as escolas particulares querem impor chega a causar náuseas. O capitalismo move o mundo, porém, não precisamos aceitar. Mas o capitalismo também move o governo, o governo move as escolas públicas. E das escolas públicas, instituições falidas e sem condições de mandar um aluno para o primeiro lugar no vestibular de medicina, saem a classe trabalhadora, cada vez mais ignorante e sem ciência dos próprios direitos. A alienação, a aceitação de que tudo acontece como "deus" quer. A velha filosofia de Zeca Pagodinho: deixa a vida me levar.

Quem passa nos vestibulares? Alunos de escolas particulares. Quem estuda nos melhores colégios? A elite.

As faculdades federais e estaduais são instituições públicas, porém, só quem possui o direito de desfrutá-las é a elite burguesa e capitalista. Não há vagas o suficiente para o povo, para as massas. "Vamos melhorar a educação", afirmam. Mas a aristocracia elitista é cruel. O capitalismo não perdoa. E que vença o melhor. É esse olhar que as escolas particulares colocam nos jovens. E por quê? Pelo simples fato de serem empresas. É marketing! Veja bem, quanto mais alunos aprovados em direito e medicina nas faculdades públicas, mais a elite vai querer seus filhos nessas escolas. Logo, essas empresas que se auto-afirmam instituições educacionais, conseguem mais alunos, ou seja, mais clientes.

O problema não se encontra no fato de que as escolas particulares possuem um ensino de qualidade. O que fode tudo é o simples fato de que as escolas públicas são uma merda de elefante, isto somado à questão de que há pouquíssimas vagas nas faculdades que deveriam ser públicas.

O pior não é isso. O ENEM fodeu com a minha classe de estudantes de escola particular, mas abriu uma porta aos estudantes de escolas públicas. Então vez ou outra tem aquele professor estrela, desses que ganha mais que um juíz, e afirma: "É... cuidado que agora vocês vão concorrer com os alunos de escola pública".

Por isso o brasil não vai pra frente. Falta de educação, professores qualificados. Mas alguns governantes da direita não querem isso. E sabe por que? Porque o povo ficaria inteligente, ficaria ciente de seus direitos, e o povo unido é uma força incontrolável. Por que a elite, direita e capitalista, que domina o poder, se deixaria ser tocada pelo povo?

Já dizia a música: o de cima sobe e o debaixo desce.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

"'Cause every little thing gonna be all right..."

Caralho, tô com essa música do Bob na minha cabeça e ela não sai de jeito nenhum. E eu nem gosto de reggae.

Pois é, meus queridos, eu sei, 10 dias sem postar nada. Mea culpa, mea culpa. Eu gostaria de dizer que estou ocupado demais estudando, mas aí eu estaria mentindo. Foda-se.

Mas minhas aulas começaram de vez mesmo. Aliás, hoje, quando cheguei na escola... NÃO TEVE A PRIMEIRA AULA! Não sei se já comentei no blog, mas estudo num colégio Batista, altamente protestante e talz. Vez ou outra a gente perde uma aula pra assistir uma assembléia de hipocrisias e músicas alegrinhas do senhor g-zuiz. Pelo menos dá pra tirar um sarro das asneiras que o pastor fala.

Minhas aulas de francês também voltaram (sim, faço francês, apesar de parecer mais um pirangueiro alienado, e não, não sou viado), esse semestre até que tá sendo divertido. Ainda bem que é o último, final do ano que já termino e tomo vergonha na cara pra fazer logo a porra do inglês. Por mim eu faria espanhol ou alemão, mas sacomé, ingreis é ingreis.

Outra coisa também é que faz um booom tempo que eu não bebo. Porra, tô com uma puta sede de cachaça que vou te contar... Enfim, não vejo a hora e a oportunidade para sair. Tá foda ficar trancado dentro de casa me limitando a programas "leves", tipo cineminha.

Falando em cineminha, assisti esses dias Death Proof, do Tarantino. É legalzinho, mas está longe de ser o melhor trabalho do diretor. É o tipo do filme que você ama ou odeia. "Legalzinho" foi eufemismo, pra falar a verdade, até filme trash tem seu limite.

Mas uma outra coisa que eu tava pensando era em criar um vlog, com uma amiga minha. Ela deu a idéia e estou animado. Não quero ser um Felipe Neto da vida, até porque os vídeos dele já estão dando no saco. Eu tava querendo uma coisa mais pessoal, talvez no estilo do "Cooler Cheio". Estamos pensando num nome, ainda, mas tenho uma idéia perfeita de tema para o piloto e vinheta de abertura.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Cumprindo as obrigações cívicas e sendo patriota

Pois é, pois é, eu sei que postei algumas horas atrás, mas tenho a necessidade de relatar a vocês, poucos leitores deste humilde blog, a minha infeliz experiência de jurar a bandeira para receber a carteira de reservista. Afinal, são as minhas obrigações cívicas pela pátria querida e idolatrada que é o solo em que nasci e vivo - mas pretendo morrer na frança, daqui há muuuuito tempo.

O dia já começou de maneira horrível, minha mãe me acordando e me dando de café da manhã leite desnatado, simplesmente horrível, com gosto de água mijada (não que eu já tenha bebido). Chegando lá, bem 400 pessoas, visivelmente uma maioria esmagadora dos jovens ali presentes eram pertencentes a uma classe econômica desfavorecida.

Cerca de 8h45 começaram os ensaios, foram uns três, fora as repetições das posições. A cerimônia em si só teve início às 9h30, com representantes da prefeitura do município de Fortaleza, do Estado do Ceará, fora altas patentes do Exército Brasileiro. Mas a pior parte ainda estava por vir...

Logo após as palmas ao término do Hino Nacional, eram 400 pessoas tentando sair ao mesmo tempo pelo mesmo portão minúsculo. Imagine um enorme saco com milhares de melancias dentro, agora um furo de agulha na parte inferior. Era mais ou menos isso o que estava acontecendo.

Meu cumpade, filho, a muvuca ali tava grande pra ca-ra-lho! Uma multidão, um bocado de macho, um encoxa-encoxa desgraçado - acho que me molestaram ali, depois vou fazer o exame de gravidez - para chegar a outra muvuca ainda maior quando os ali presentes se encontravam numa "fila" para finalmente receber as carteirinhas.

Sabe o cara que faz bagunça e faz tudo se atrasar? Pois é. Tinha um desses lá. O cara não parava de fazer confusão lá, naquele calor, naquele encoxa-encoxa dos infernos. Sério, porra, tô traumatizado até agora. Enfim, pela confusão toda, dispersaram todo mundo e mandaram voltar para o local da cerimônia. É um Ginásio Poliesportivo imenso, e dividiram por ordem alfabética as carteirinhas para as pessoas na arquibancada, anunciavam as letras e os caras que distribuíam iam lá. Só que não chamaram a letra P.

Quando todo mundo recebeu, ainda ficou uma penca de cabeçada no ginásio sem a porra da reservista, até que reuniram todo mundo no centro da quadra e distribuíram.

Ah, detalhe, quando recebi a minha era bem 11h30. Eu teria ganhado mais indo pra aula e ter dormido a manhã toda no ar-condicionado do que ter que enfrentar essa merda toda.

P.S.: Os oficiais só se referiam aos demais por "companheiros" ou "camaradas"; milico comunista chega a ser irônico.

Semaninha fodinha...

Ok, confesso que a freqüência de minhas postagens diminui, mas outras atividades me ocupam agora.

Pois é, nobres companheiros, semana foi cansativa. Aulas retornaram, e, com elas, toda a chatice de sempre. Férias acabam, final do ano não tem férias, praticamente, é só recuperação, e Pré-Vestibular ano que vem é foda. Uma folga dessa vai demorar muuuuito tempo para ter de novo. Mas a vida continua.

Eu, com minhas obrigações cívicas de pessoa do sexo masculino que completará 18 anos, fui obrigado a dar entrada na minha carteira de reservista, e nessas horas eu noto o quanto a burocracia é uma merda. Dúzias de pessoas numa fila repetindo vários procedimentos que poderiam ser resumidos a apenas um. Ainda bem que não fizeram nenhum tipo de exame. O engraçado foi ver um rapaz tão alegre desfilando entres os marmanjos como uma gazela, batendo palmas e rebolando em sua marcha bem atípica.

O fato é que amanhã, aliás, daqui a algumas horas, terei que ir de novo lá para jurar a bandeira. De manhã, beleza, faltar aula numa segunda-feira. O problema é que é em plena segunda-feira que tem as melhores aulas da semana. Mas foda-se.

Nesta semana comecei uma leitura bem bacana, adoro quadrinhos, e tenho por obrigação ler Sandman, do renomado Neil Gaiman. Devo ter lido uns 30 capítulos dos 75 que a série possui. E é realmente foda, toda a mitologia envolvida, desde a mitologia bíblica até a grega.

Enfim, minha semana não foi lá das melhores, mas rever todo mundo até que rendeu umas boas conversas. Aliás, sexta todo o mundo foi ao shopping que tem próximo à minha escola, e lá fiquei viciado numa dessas máquinas que tem uma arma e você matas os inimigos atirando em direção à tela. É uma do Exterminador do Futuro, é nova, muito foda. À noite sonhei que estava num tiroteio, foi bem tenso.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Ressaca Moral

Primeiramente, informo que não posto há 7 dias pelo motivo de eu estar viajando para o interior, bebendo a cara e fazendo merda. Mas isso não vem ao caso. Sabe quando você tá na pior e diz: "Futuramente vou rir disso!"? Então, ainda não dá parar rir.

Então falemos de ressaca. Mas não aquela dor de cabeça, aquela ânsia de vômito ou até mesmo aqueles 5 litros de água que você bebe para tentar se hidratar, fora os potes de sorvete por causa da glicose.

Tem gente que fala que é só tomar um copo de cerveja que a ressaca vai embora, outros afirmam que um banho de mar comendo aquele caranguejo no leite de côco (hummmm) é o melhor remédio.

Bem, o melhor para passar a ressaca eu não sei, mas essa não é a pior conseqüência de quando você bebe demais e faz merdas. É você não se lembrar das merdas que fez ou, ainda, ser fotografado fazendo merdas ou fazer uma merda tão grande que todos fiquem putos.

Todo mundo que bebe já deve ter feito algo desse tipo, é a chamada ressaca moral. Quando você está embriagado, você tem a desculpa de fazer merda pelo estado em que se encontra, mas quando o efeito do álcool te pega, fiiiiilho, a única coisa que você quer é um buraco para se enfiar e nunca mais sair de lá. Eu que o diga.

E, como último comentário, final de semana realmente foi pesado.

Sem mais.