quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Tô de maior, cumpade!

7 de dezembro de 1992, nascia, em Fortaleza, aquele que viria a criar um blog denominado Cooler Cheio. Um rapaz educado, inteligente e bonito.

Enfim, 18 anos passados e, pelas leis desse meu Brasil baronil, já há permissão para: comprar bebidas alcoólicas, entrar em motel, tirar habilitação para dirigir e - claro, para piadas de muitos - ser preso.

E sabe, eu acordei respirando, aquele ar de quem já se acha adulto, olha o dia na janela, rever tudo até aquele momento, e então vem aquela sensação: não mudou PORRA nenhuma.

Mas eu queria provar que eu sou maior de idade, esfregar meu RG nas fuças daqueles seguranças que sempre me barraram.

Para começar, logo após a aula fui ao super mercado comprar breja. Eu lá, doido para que a mulher do caixa pedisse minha identidade, finalmente a comprovação, ela passa as cervejas e... não pediu para ver minha idade. /FAIL

Enfim, não mudou porra nenhuma. Mas ano que vem já tiro minha habilitação para matar - ou seja, dirigir.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Baitolice

Sabe aqueles dias que você acorda se sentindo meio abaitolado? Pois é, aí você vai e escreve meia dúzia de rima e há quem ache bonito. Então pronto, tá aqui uma dessas que fiz hoje na hora da aula. Digaê, sou ou não sou um verdadeiro poeteiro?

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Aguardo-te sem pressa
Sem essa falsa promessa
de ter o céu ou o inferno
Vivendo verão e inverno
Cada dia como último
Cantando cada encontro
Chorando cada desencontro
Sorrindo como menino
A cada momento me sentindo
Clandestino sem destino

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Só pra descontrair um pouco...








E, para os amigos são paulinos, só tenho algo a dizer... CHUPA, BAMBI!! Porra, essa bambizada agora tá até falando em entregar o jogo pro Flu só pra gozar no pau dos outros. Não querer ver o TIMÃO campeão até vai, mas entregar o jogo... puta merda, tinha que ser coisa de bambi mesmo. Não tem pra outro, agora é só esperar o penta!! VAMO, CORINTHIANS!!!

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

All Star


Eu, como muitos outros, fui um usuário de All Star por anos. E uso até hoje. Pelos meus pés, já se passaram uns três. Dois pretos e um vermelho. O primeiro ficou pequeno e logo tive que comprar um maior (que comprei da mesma cor). Pois bem, este meu segundo All Star preto deve ter mais história que o chapéu do Indiana Jones.

Algumas pessoas que passaram pela minha vida nesses últimos quase três anos deixaram sua assinatura no meu encardido, querido e velho tênis. Deve ter cerca de umas dez assinaturas, entre alguns pequenos desenhos de símbolos que eu gosto, a fórmula do etanol e até link de um antigo blog.

Nessa foto acima mostra algumas. Delas, quatro são de pessoas que realmente fizeram parte da minha vida. Gente que conheci logo quando cheguei em Fortaleza, que conheci quando reprovei, enfim, pessoas que pode-se dizer que jamais serão esquecidas, mesmo que haja a distância.

Gente que em 2008 fez história comigo, que em 2009 firmou amizade, gente que simplesmente marcou a minha vida, seja nas saídas, nas farras e também nos momentos em que descobrimos a verdadeira amizade: em que é preciso do apoio para agüentar a barra nos momentos difíceis.

E, mesmo que algumas coisas não possam voltar a ser como antes, é bom recordar, apesar dos pesares.

Até mais, leitores e leiteiros!

Ah, e, se puder, siga-me no Twitter: @Pedro_Sombra.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Post sem política

Confesso que é imensa a minha vontade de começar o mês falando de política, alfinetando os reacionários do PSDEMB e mostrando como o Serra fodeu não somente a si, mas também ao próprio partido. Maaaaaaaans, já tá meio cansativo ficar escrevendo só de política no blog. Então vamos às novidades que preencheram minha semana.

Fui votar ontem, segundo turno. Depois fui à praia, comer um caranguejo que não mata ninguém. No caminho, vi uma cena que deixa qualquer um puto: um acidente de trânsito envolvendo um C3 e uma Mercedes. Porra, se não quer mais dá pra mim que eu tô aceitando de boa. Eu, aqui, andando a pé e neguim acabando com Mercedes e C3.

Já tem algum tempo que aqui em casa tá sem empregada, daí vinha diarista segunda, quarta e sexta. Mas enfim minha mãe achou alguém para ficar aqui. O nome é Amanda. Nome de guerra, porque no RG tem Fernando. Não tenho absolutamente nada contra, porém, é meio chocante.

Hoje meu tio veio aqui em casa e trouxe meu priminho Artur, um bebê lindo bagarai. Me amarro pra caramba nesse moleque. Ele tá uma bola, as batatas das pernas enormes. Coxas grossas que dá vontade de ficar apertando. Ele é muito simpático, vai pro braço de qualquer um sem estranhar. Começa a resmungar um dialeto que somente bebês entendem, do qual as tias e avós respondem com "Ézi, bebêzi". Geralmente eu detesto crianças, mas acontece que é impossível alguém não gostar do Artur. Quando ele tiver maior, vou levá-lo aos forrós da vida, ensiná-lo a curtir a vida à la Cooler Cheio.

Enfim, dia 1º, 1º post do mês. Até a próxima, terráqueos.

P.S.: Siga-me no twitter se puder: @Pedro_Sombra.

sábado, 30 de outubro de 2010

Serra não, mamãe!


É ainda no calor da emoção que escrevo este post. Acabo de voltar da militância, tendo a confirmação: Fortaleza é 13!!

No coração da Aldeota, em plena Praça Portugal, nem mesmo a fúria do Sol açoitando nossas testas conseguiu conter a animação de erguer a bandeira vermelha. Militância limpa, sem violência e, acima de tudo, não-paga, ao contrário da "militância" do adversário.

Bandeiras vermelhas balançavam nas ruas, alguns serristas até passaram fazendo gestos obscenos, típico dos tucanos.

Grandes nomes do PT do Ceará estavam presentes, militando como todos, nomes como o vereador Guilherme Sampaio, o deputado Artur Bruno e o recém-eleito senador José Pimentel. Na distribuição dos adesivos o mais pedido era o com a hashtag #serranaomamae, o primeiro que acabou.

Hoje, até a meia-noite, deve-se fazer militância e mobilização, não se pode relaxar numa hora tão importante. O que aconteceu no primeiro turno não acontecerá novamente. O Brasil está mudando para melhor, eu posso sentir. Nós, que zelamos por nosso povo, não devemos nos omitir, devemos ir às ruas e mostrar que estamos com nosso presidente, e, acima de tudo, que estamos com Dilma!!

Aqui em Fortaleza estamos fazendo a nossa parte, e você, está fazendo a sua?

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

#vejamente / 35 anos sem Vladimir Herzog


Que a revista Veja é tendenciosa sempre se soube, porém, a partir do mometo que se torna apenas uma revista tucana, isso atinge à ética. A imprensa deve ser imparcial, nem de direita nem de esquerda, deve apenas mostrar os fatos como eles são. Há uma banda podre do PT, mas há muito mais podridão no P$DB.

A hashtag #vejamente foi amplamente divulgada no Twitter nesses últimos dois ou três dias. E é a mais pura verdade. Quando a revista difamou o candidato do PSB Cid Gomes na época da campanha eleitoral, Marcos Cals e Lúcio Alcântara divulgaram em seus horários gratuitos na televisão a reportagem. O que houve? A PF investigou, era tudo mentira da direitista e conservadora Veja. Cid ganhou direito de resposta no horário de seus adversário e conseguiu a reeleição para Governador do Ceará ainda no primeiro turno.

Hoje, 25 de outubro, completam 35 anos da morte de Vladimir Herzog, jornalista que foi preso na época da ditadura militar em 1975, encontrado espancado e morto, enforcado pela própria gravata. Na época, os militares afirmaram ter sido suicídio. Ele havia sido chamado para prestar contas com o seu envolvimento com o então clandestino PCB (Partido Comunista Brasileiro, o "Partidão").

Recentemente, em 2004, foram divulgadas supostas fotos do jornalista nu, antes de ser morto sob custódia. Em nota, os militares afirmaram que "as medidas tomadas pelas forças legais foram uma legítima resposta à violência dos que recusaram o diálogo". Porém, logo a autenticidade das fotos foram descartadas. O presidente Lula logo exigiu uma retratação pelo infeliz comentário. O General Francisco Albuquerque atendeu à exigência, fazendo uma retratação de cinco parágrafos dizendo exatamente o oposto do comentário anterior, afirmando que o Exército lamentava a perda do jornalista e que não queria reavivar fatos de um passado trágico que ocorreu no país.

A liberdade de expressão existe e deve ser respeitada. Não deve haver nenhuma mordaça que impeça a verdade de chegar à população. Não estamos mais vivendo na ditadura que tanto aterrorizou o país, mas a verdade deve prevalecer, tal como a imparcialidade e a ética, não encontradas na Veja. Que continue publicando seus factóides, afirmando indiretamente que o bom cristão Zé Serra salvará o país do inferno comunista que o maquiavélico Lula está destruindo.

E pior que a Veja, somente a Globo. Não é novidade que a Rede Globo de Manipulação defendia a ditadura na época, mesmo que tente a todo custo apagar este passado. Até no caso da bolinha de papel (motivo de chacota nacional, com direito à matéria no Le Monde da França) a Globo chamou um "perito", tudo isso para tentar convencer ao eleitor brasileiro que um objeto pesado havia sido jogado na careca do Santo Serra. Foi um tiro no próprio pé. Nunca na história de todas as eleições uma simples bolinha de papel teve tanta importância para o futuro do país.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

#quero13

A inércia não é bem vinda agora. Primeiro turno, como eu disse em post anterior, votei no Plínio, candidato do PSOL, mas agora é #Dilma13 na cabeça!

O Governo Lula não foi perfeito, ams foi mil vezes melhor que o anterior, de quando os tucanos estavam no poder.

É visível o nível da campanha anti-Dilma que vem sendo mostrada pelo tucano José Serra. A última deste homem foi o famoso caso da bolinha de papel. Oras, Dilma Rousseff, quando jovem, participou de movimentos esquerdistas contra a Ditadura Militar. Presa, foi torturada. Mentiu para os agentes da ditadura, salvando seus colegas. Pois, como já disse certa vez, que fala a verdade na ditadura compromete seus iguais. E não se deve ter nenhum compromisso com um regime militar que tanto atrasou o país. Pois bem, nestes últimos dias de campanha, o tucano recebeu uma pequena bolinha de papel amassado em sua careca. Então, uma coisa inédita na história da medicina: ele só foi saber que estava sentindo dor quando recebeu um telefonema.

E a Globo... ah, a Rede Globo de Manipulação. Recentemente este fanfarrão tucano veio ao Ceará, mais precisamente em Canindé, assistir a uma missa acompanhado do então senador (que não se reelegeu) Tasso Jereissati, o coroné dos óio azul. Logo quando chegou, teve uma calorosa recepção: militantes petistas demonstravam que ele simplesmente não era bem vindo ali. Foi então que alguns cabos eleitorais do tucano começaram a distribuir panfletos anti-Dilma em plena igreja. Os panfletos mostravam as falácias de sempre, Michel Temer é satanista, Dilma vai legalizar o aborto, etc. O padre, em reação, ao terminar a missa, falou que os panfletos eram mentira, que a igreja não havia permitido tal tipo de propaganda eleitoral em pleno recinto religioso. A reação do coroné Tasso? Simples, avançou para agredir o coitado do padre, sendo segurado por sua mulher e sua acessora. O galeguim, segundo fontes seguras, bem que gosta de bater na sra. Renata, sua esposa.

Aliás, bater em mulher talvez seja um defeito comum entre alguns tucanos. Por exemplo, o fogo amigo que ocorreu antes da pré-candidatura do Serra. No PSDB, disputas internas entre o careca e Aécio Neves ocorriam para ver quem concorreria à presidência. Pois bem, Serra preparou um dossiê sobre o atual governador de Minas. Não é novidade que Aécio é um verdadeiro Maradona quando se trata de cocaína e um Netinho de Paula quando se trata de carinho com mulheres. Daí é só ligar os pontinhos quanto ao caso das quebras de sigilo. Quando ocorreu? Quando havia as disputas internas no PSDB. De onde era o jornalista que encomendou a quebra de sigilo? De Minas Gerais. Quem é o atual Governador de Minas? Aécio Neves. E o prezado Aécio, como todos sabemos, é arrogante demais para aceitar ser apenas um vice. Conclusão: fogo amigo no PSDB (pior salário do Brasil).

Mas vai ver que eleitor do Serra acredita que o Orkut vai acabar, pois acha que Dilma é coisa do capeta.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Primeira vez na urna eletrônica

Putz, foi foda agüentar as pontas com dois dias sem internet, mas voltou. E, após algum tempinho sem postar aqui neste humilde blog, eu gostaria de falar sobre a minha primeira experiência exercendo meu direito de cidadão.

Como todos sabem, ontem, domingão, foi o dia das eleições para deputado federal, deputado estadual, dois senadores, governador e presidente. Como não acompanhei com tanta atenção as campanhas nos outros estados, sinto-me mais confortável em falar somente do meu estado, o Ceará.

Eleito no primeiro turno, Cid Gomes, que teve meu voto, teve também um bom governo e a aprovação do povo, que confirmou este fato nas urnas. E, uma das melhores coisas que já aconteceu no Brasil: o dotôzim metido a coroné que se auto-intitula "galeguim duzói azul", sr. Tasso Jereissati, não se firmou como senador. Fontes seguras afirmam que sempre em época de eleição o tal Tasso fica muito nervoso, descontrola-se, bate na mesa, dá soco em parede e se descabela todo. Imagino eu ele fazendo isto quando recebeu o baque de que não entrou. Vale lembrar que antes, nas pesquisas, ele aparecia com 65% de intenção dos votos válidos. Frustrante? E como!

Já em nível nacional, quem deve estar um tanto quanto frustrada numa hora dessas é a ex-ministra Dilma Roussef. Eu gosto da Dilma, mesmo a esquerda estando morta neste país, é melhor que a direita elitista representada pelo careca com cara de vampiro.

Para mim, coitado, não me restou opção alguma. Simpatizo com a Dilma, mas não a ponto de votar nela, odeio Serra e não há bizarrice maior que a dita Marina Silva, conhecida também por ET de Vargínia. Logo, restou-me o pobre Plínio, do PSOL. Teclei 50 na urna eletrônica.

Logo na minha primeira participação nas eleições, encontro-me numa sinuca que não há para onde correr, sem candidatos que realmente me agradem. E então temos mais uma vez o segundo turno. Dossiês e quebras de sigilo não faltaram nas páginas da Veja, cuja Folha de São Paulo e a Rede Globo não se intimidarão em martelar em nossas cabeças. Cabe a nós julgar as informações ou apenas engolir tudo sem mastigar.

Por exemplo, a Veja publicou um suposto plano de corrupção do Cid Gomes com seu (nojento) irmão Ciro Gomes. O que aconteceu? A Polícia Federal investigou tudo. Resultado? A Veja foi processada. E o tucano que concorria, Marcos Cals, que havia publicado o "fato" em sua propaganda eleitoral, teve que ceder tempo ao candidato do PSB na televisão para esclarecer que tudo não passava de mentira da Veja.

A imprensa por vezes é enganosa, basta lembrar as eleições de 1989, quando a Rede Globo editou o debate presidencial entre Lula e Collor. O resultado todos já sabem.

Um grupo de sul-africanos racistas que defendiam o Apartheid possui 30% da Editora Abril, a mesma que publica a revista Veja. Talvez aí o motivo de tanta parcialidade e vontade de eleger a direita elitista e conservadora.

Ah, e outra bizarrice que tá rolando na internet é uma campanha de fundamentalistas religiosos contra a Dilma. Esses fundamentalistas são a favor da homofobia e contra o direito de escolha das mulheres. Se a Dilma for realmente eleita, uma das melhores coisas que ela faz é liberar o casamente entre pessoas do mesmo sexo e dar o direito de escolha às mulheres em relação ao aborto. Sem contar que também é preciso cobrar impostos das igrejas. Se ela realmente fizer isso, terá meu voto.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Juventude

Deitado sobre a grama muito verde, aquele jovem de 15 anos mantinha a cabeça confotável apoiada no antebraço, tragando um cigarro enquanto observava as formas das nuvens no céu.

A vida parecia irreal, um paraíso, perfeita. Não podia ser explicada em palavras. Aquele sorriso não saia dos seus lábios, o cheiro do cabelo loiro ainda estava em suas narinas. Parecia que havia corrido uma maratona, sentia-se cansado, mas relaxado. Não havia muito sol, até poderia dormir ali. O gosto do corpo dela ainda em sua boca, era como se estivesse sentido o toque dela.

Passava a mão em seu rosto, procurando alguma barba, não havia nada, mas sentia-se homem. Talvez fossem os cigarros que roubara do pai, talvez o corpo magro da vizinha viúva, talvez porque já não brincasse mais com seus carros de brinquedo, era apenas aquela sensação de maturidade.

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Texto escrito em agosto de 2009, que eu já havia postado num blog antigo. Eu me orgulho bastante de tê-lo feito, por isso estou postando aqui, mesmo não sendo do perfil do blog.

Nesse texto procuro expressar o que passa pela cabeça de um jovem quando se está numa fase de mudanças na adolescência, de querer se mostrar homem e maduro.

domingo, 12 de setembro de 2010

Praia no final de semana...

Daê, cambada!

Final de semana foi perfeito, puta merda! Casa de praia com a galera.

Saí de Fortaleza na sexta às 23h mais ou menos, a gente chegou na Caponga 00h15. Mas apesar dos pesares, tudo foi ótimo. Teve tudo o que um final de semana numa casa de praia tem que ter: pão, queijo, presunto, breja, piscina. Só que meu primo é muito exagerado, acabou levando 1kg de presunto, 2kg de queijo, 8l de leite, 12 sacos de pão. Acho que o cálculo dele foi 15 sanduíches por cabeça.

Outra coisa que eu fiquei observando é o quanto mulher gosta de torrar no sol. Passa o dia todo na beira da piscina conversando, bebendo e se bronzeando. Câncer de pele tá bem aê.

E, claro, o que não faltou foi breja. cerca de 150 long necks sem exagero mesmo. 5l de uísque, 2l de campari e meu amado litro de vodka.

Hoje eu confesso que queimei a largada. Acordei 6h40 da amanhã e comecei a beber, mas foi de leve. Até que não bebi tanto, mas foi muito bom.

Agora tô pensando em amanhã, plena segunda feira, voltar à rotina de sempre no bom e velho tédio. Mas é assim mesmo, né? Temos nossos fardos.

Aliás, me segue auqi no twitter:

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Falando sobre futebol...

Rááá! Blog de cara nova, vocês viram? Eu pelo menos achei que ficou bem melhor...

Bem, mas indo logo direto ao assunto, tô aqui hoje pra falar de futebol. Quem me conhece sabe qual é meu time do coração, o magnífico e grandioso Fortaleza Esporte Clube, e dá-lhe Leão!

Atualmente meu Leão do Pici passa por uma fase não tão boa após a péssima administração que fodeu o time. Da série B, o ex-presidente do clube, certo Lúcio Bonfim, conseguiu rebaixar nosso tão amado time para a série C, decepcionando toda uma nação tricolor.

Na série C, estamos com garra. Dentre os públicos de todo o Campeonato Brasileiro, estamos com a 10ª melhor média. Invictos, seguimos como vice em nosso grupo para a classificação que dá acesso à série B.

Maaaaaaaaaaaaas, falando de série B, quem tá voltando pra ela é o Ceará, que apanhou do Fluminense de 3x1. Esse projeto de time, que não conseguiu nem ao menos o estadual esse ano e consagrou o Fortaleza como Tetracampeão (2007, 2008, 2009 e 2010), também conhecido como Kanal Bosting Club (pois no meio do CT passa um canal de esgoto) é uma vergonha para o futebol do nordeste.

Como se não bastasse, a Cearamor (torcida organizada conhecida por come-ovo) está cheio de traficante. Recentemente encontraram um carro roubado, armas de fogo, 6kg de cocaína, 8kg de maconha e explosivos caseiros em sua sede. Agora estão falando que a droga era da torcida de outro timinho do Pará, que está desde 2007 na série C, o Paysandu (Gaysandu ou Papinha, para os íntimos).

O time do Paysandu é tão bom que ano passado conseguiu a proeza de perder por 6x2 do Icasa, time da 2ª divisão do Campeonato Cearense.

Aliás, só lembrando, no mesmo dia que descobriram as drogas na sede da Cearamor (Cearaovo) o K-anal perdeu pro Flamengo no Maracanã, a torcida apanhou e ainda tiveram o bandeirão tomado. E eu acho é pouco, foi logo na metade de agosto.

Meu Leão está com um time forte, que poderia facilmente disputar uma série B. Marcelo Nicácio, artilheiro da série B de 2009 com 17 gols, herói do Tricampeonato Cearense do mesmo ano, está voltando ao Pici. Sem contar Finazzi que, mesmo não sendo dos melhores jogadores, está começando a marcar seus gols. E, óbvio, há também os goleiros Douglas e Fabiano, duas verdadeiras muralhas.

Enfim, próxima fase da série C está chegando, faltam poucos jogos para esta acabar. Mas até 2014, eu acredito, o Tricolor de Aço estará de volta à elite do futebol na série A, de onde nunca deveria ter saído.

Por fim, segue uma foto da torcida do kanal...

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Enquanto isso, no meu colégio...

Aeaeae, aqui estou postando mais uma vez (juuuura)!!

Semana de provas tá sendo fodinha. Semana que vem, se sair as notas, vai tá parecendo o Iraque nas notas de matemática, só bomba!

Mas a gente leva. Hoje fiz prova de História e gostei muito. Parada sobre a República Velha, falando sobre o coronelismo, os movimentos messiânicos, burguesia cafeeira, etc. Em compensação, na prova de química algo me diz que não fui tão bem. Amanhã tenho prova de física, vou estudar até me rasgar todo.

Aliás, hoje eu tava no pátio do colégio quando passa meu professor de física. Eu sempre brinco com ele, pedido-o para me apresentar sua filha, chamando-o de sogrão e tal. Só que hoje ele tava com a filha dele, quando me viu veio me apresentá-la. Eu não sabia onde enfiar a cara de tanta vergonha que senti na hora. Mas do jeito que sou cara de pau, tirei de tempo e brinquei com ela. "Tem Orkut, msn?", ela fez só rir. Muito lindinha ela.

E no meu curso de francês, tive que mudar de horário. Das 6h às 7h da noite agora, mas até que tá bem. Só é meio perigoso. Aqui em Fortaleza moro num dos bairros nobres (moro com a minha avó), perto da Beira Mar e tal, só que no meio do bairro, se instalou uma comunidade. O dito Campo do América. Aí já viu, malandragem tá solta por lá. Já fui assaltado duas vezes, quando me levaram um N73 começo do ano desisti de ter celular mais ou menos, agora só ando com celular do tempo do ronca. Depois desse dia nunca mais me assaltaram. Enfim, como já disse esse semestre do francês é o último e tá sendo bacana demais. Eu tive aula com uma professora (lindinha ela) que tava substituindo o novo e até agora desconhecido professor. Ensina super bem ela, espero que o cara mesmo seja tão bem quanto.

Ah, e falando um pouco sobre futebol, meu Tricolor de Aço, o glorioso e tetracampeão cearense Fortaleza Esporte Clube ganhou do São Raimundo pela série C, enquanto o imundo Ceará, vulgo Kanal da Bosta (pois passa um canal de esgoto no meio do CT delas), perdeu pro Atlético-PR. Bora Leão, rumo a Série B!!! E, 2013, se o mundo não acabar, rumo ao título da Libertadores!!!

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Aniversário da minha mãe...

Alô, galeraaaa!

Pois é, mais de uma semana sem postar... Mas escrevo quando tenho vontade mesmo, sei que quase ninguém lê isso.

Final de semana foi calmo, mas não tanto. Sexta foi aniversário de mamãe - ela me acha lindo - e eu a acompanhei num restaurante de dois amigos dela. Tipo, lá só abre no almoço, mas à noite foram umas 15 pessoas pra lá. Lá é bem estreito, ficaram duas mesas, uma de maioria da família materna da minha mãe, e outra mesa da família do meu pai. E olha só as coisas evoluindo: minha mãe até me deixou beber uma cerveja! Tava meio quente, mas valeu mesmo assim.

Chegamos lá mais ou menos 18h30, porém, lá por 23h30, saí com minhas tias paternas. Eram eu, Sara (prima), Allan (primo), Thamires (namorada do Allan), tia Ruth, tia Tânia, Rejane (tia) e Ione (amiga das minhas tias). Essa cabeçada toda só foi embora porque a cerveja tinha acabado (calma, só foram 16 long necks para essa gente toda), então todo mundo resolveu esticar noutro canto.

No outro lado da cidade...

Fomos a um restaurante fino (sarcasmo aqui). Todo mundo seco pra beber, chega o sangue fervia. Pra começar, pedimos uma porção de batata frita. Ela veio requentada, trocamos. Depois, pedimos carne, mas veio daquelas que tava o sal puro, chega rasgava a boca. Até aí tudo bem. Dá pra entender. Porém... o imperdoável estava por vir. O buraco era mais embaixo. A cerveja não tava quente, tava ruim mesmo. Daquelas que já foram congeladas e descongeladas inúmeras vezes. Depois da terceira breja, a gente desistiu, pedimos a conta. O garçom chega ficou com um sorriso de orelha a orelha quando fomos embora, não aguentava mais ouvir (justas) reclamações.

Antes de sair ainda pedi uma dose de vodka, minha velha e querida Orloff. Fiel companheira de todas as horas. A única coisa que prestou daquele "restaurante".

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Ê, ê, Brasil...

Semana cultural no meu colégio começou hoje... e adivinha, para abrir o "Seminário das Profissões", um psicólogo foi dar uma "palestra" pra gente. O caralho. Era uma dessas palestras motivacionais para gente com 30 anos desempregada, o cara só falava merda. Começou com a pérola: "No futuro, você quer ser dono do apartamento de luxo ou o porteiro do prédio?".

Ok. Acho que, mais uma vez, vou ter que fugir do objetivo desse blog para falar um pouco sério. Pois, afinal, uma coisa me chamou atenção nessa primeira frase que o campeão lá disse na palestra. O que foi dito se reflete nos desejos das escolas particulares. É mais que claro que domina a classe com maior poder aquisitivo, ou seja, quem tem mais dinheiro. São poucos, porém, são os que tem poder. E quem tem poder lança seu filho em escola particular, ou, um trabalhador se esforça para pagar uma escola particular.

Primeiro deixo logo claro que minha intenção não é mudar o mundo, apenas expressar uma parte da minha revolta num momento de militância de internet. Sim, estudo em escola particular, mas, pelo menos, sou consciente da minha situação e da situação do país. Não quero ser um herói como Che, mas pelo menos um texto vai sair daqui.

Retomando ao assunto, vivemos num país que quem manda é a elite, o que não é novidade. Manda quem pode, obedece quem tem juízo. Nas escolas particulares são definidos os futuros burgueses e fracassados. Alguns simplesmente assumirão o negócio da família, enquanto outros arranjarão bons empregos. Se darão bem na vida e dominarão a classe operária e trabalhadora, explorando como a história sempre mostrou.

A aristocracia que as escolas particulares querem impor chega a causar náuseas. O capitalismo move o mundo, porém, não precisamos aceitar. Mas o capitalismo também move o governo, o governo move as escolas públicas. E das escolas públicas, instituições falidas e sem condições de mandar um aluno para o primeiro lugar no vestibular de medicina, saem a classe trabalhadora, cada vez mais ignorante e sem ciência dos próprios direitos. A alienação, a aceitação de que tudo acontece como "deus" quer. A velha filosofia de Zeca Pagodinho: deixa a vida me levar.

Quem passa nos vestibulares? Alunos de escolas particulares. Quem estuda nos melhores colégios? A elite.

As faculdades federais e estaduais são instituições públicas, porém, só quem possui o direito de desfrutá-las é a elite burguesa e capitalista. Não há vagas o suficiente para o povo, para as massas. "Vamos melhorar a educação", afirmam. Mas a aristocracia elitista é cruel. O capitalismo não perdoa. E que vença o melhor. É esse olhar que as escolas particulares colocam nos jovens. E por quê? Pelo simples fato de serem empresas. É marketing! Veja bem, quanto mais alunos aprovados em direito e medicina nas faculdades públicas, mais a elite vai querer seus filhos nessas escolas. Logo, essas empresas que se auto-afirmam instituições educacionais, conseguem mais alunos, ou seja, mais clientes.

O problema não se encontra no fato de que as escolas particulares possuem um ensino de qualidade. O que fode tudo é o simples fato de que as escolas públicas são uma merda de elefante, isto somado à questão de que há pouquíssimas vagas nas faculdades que deveriam ser públicas.

O pior não é isso. O ENEM fodeu com a minha classe de estudantes de escola particular, mas abriu uma porta aos estudantes de escolas públicas. Então vez ou outra tem aquele professor estrela, desses que ganha mais que um juíz, e afirma: "É... cuidado que agora vocês vão concorrer com os alunos de escola pública".

Por isso o brasil não vai pra frente. Falta de educação, professores qualificados. Mas alguns governantes da direita não querem isso. E sabe por que? Porque o povo ficaria inteligente, ficaria ciente de seus direitos, e o povo unido é uma força incontrolável. Por que a elite, direita e capitalista, que domina o poder, se deixaria ser tocada pelo povo?

Já dizia a música: o de cima sobe e o debaixo desce.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

"'Cause every little thing gonna be all right..."

Caralho, tô com essa música do Bob na minha cabeça e ela não sai de jeito nenhum. E eu nem gosto de reggae.

Pois é, meus queridos, eu sei, 10 dias sem postar nada. Mea culpa, mea culpa. Eu gostaria de dizer que estou ocupado demais estudando, mas aí eu estaria mentindo. Foda-se.

Mas minhas aulas começaram de vez mesmo. Aliás, hoje, quando cheguei na escola... NÃO TEVE A PRIMEIRA AULA! Não sei se já comentei no blog, mas estudo num colégio Batista, altamente protestante e talz. Vez ou outra a gente perde uma aula pra assistir uma assembléia de hipocrisias e músicas alegrinhas do senhor g-zuiz. Pelo menos dá pra tirar um sarro das asneiras que o pastor fala.

Minhas aulas de francês também voltaram (sim, faço francês, apesar de parecer mais um pirangueiro alienado, e não, não sou viado), esse semestre até que tá sendo divertido. Ainda bem que é o último, final do ano que já termino e tomo vergonha na cara pra fazer logo a porra do inglês. Por mim eu faria espanhol ou alemão, mas sacomé, ingreis é ingreis.

Outra coisa também é que faz um booom tempo que eu não bebo. Porra, tô com uma puta sede de cachaça que vou te contar... Enfim, não vejo a hora e a oportunidade para sair. Tá foda ficar trancado dentro de casa me limitando a programas "leves", tipo cineminha.

Falando em cineminha, assisti esses dias Death Proof, do Tarantino. É legalzinho, mas está longe de ser o melhor trabalho do diretor. É o tipo do filme que você ama ou odeia. "Legalzinho" foi eufemismo, pra falar a verdade, até filme trash tem seu limite.

Mas uma outra coisa que eu tava pensando era em criar um vlog, com uma amiga minha. Ela deu a idéia e estou animado. Não quero ser um Felipe Neto da vida, até porque os vídeos dele já estão dando no saco. Eu tava querendo uma coisa mais pessoal, talvez no estilo do "Cooler Cheio". Estamos pensando num nome, ainda, mas tenho uma idéia perfeita de tema para o piloto e vinheta de abertura.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Cumprindo as obrigações cívicas e sendo patriota

Pois é, pois é, eu sei que postei algumas horas atrás, mas tenho a necessidade de relatar a vocês, poucos leitores deste humilde blog, a minha infeliz experiência de jurar a bandeira para receber a carteira de reservista. Afinal, são as minhas obrigações cívicas pela pátria querida e idolatrada que é o solo em que nasci e vivo - mas pretendo morrer na frança, daqui há muuuuito tempo.

O dia já começou de maneira horrível, minha mãe me acordando e me dando de café da manhã leite desnatado, simplesmente horrível, com gosto de água mijada (não que eu já tenha bebido). Chegando lá, bem 400 pessoas, visivelmente uma maioria esmagadora dos jovens ali presentes eram pertencentes a uma classe econômica desfavorecida.

Cerca de 8h45 começaram os ensaios, foram uns três, fora as repetições das posições. A cerimônia em si só teve início às 9h30, com representantes da prefeitura do município de Fortaleza, do Estado do Ceará, fora altas patentes do Exército Brasileiro. Mas a pior parte ainda estava por vir...

Logo após as palmas ao término do Hino Nacional, eram 400 pessoas tentando sair ao mesmo tempo pelo mesmo portão minúsculo. Imagine um enorme saco com milhares de melancias dentro, agora um furo de agulha na parte inferior. Era mais ou menos isso o que estava acontecendo.

Meu cumpade, filho, a muvuca ali tava grande pra ca-ra-lho! Uma multidão, um bocado de macho, um encoxa-encoxa desgraçado - acho que me molestaram ali, depois vou fazer o exame de gravidez - para chegar a outra muvuca ainda maior quando os ali presentes se encontravam numa "fila" para finalmente receber as carteirinhas.

Sabe o cara que faz bagunça e faz tudo se atrasar? Pois é. Tinha um desses lá. O cara não parava de fazer confusão lá, naquele calor, naquele encoxa-encoxa dos infernos. Sério, porra, tô traumatizado até agora. Enfim, pela confusão toda, dispersaram todo mundo e mandaram voltar para o local da cerimônia. É um Ginásio Poliesportivo imenso, e dividiram por ordem alfabética as carteirinhas para as pessoas na arquibancada, anunciavam as letras e os caras que distribuíam iam lá. Só que não chamaram a letra P.

Quando todo mundo recebeu, ainda ficou uma penca de cabeçada no ginásio sem a porra da reservista, até que reuniram todo mundo no centro da quadra e distribuíram.

Ah, detalhe, quando recebi a minha era bem 11h30. Eu teria ganhado mais indo pra aula e ter dormido a manhã toda no ar-condicionado do que ter que enfrentar essa merda toda.

P.S.: Os oficiais só se referiam aos demais por "companheiros" ou "camaradas"; milico comunista chega a ser irônico.

Semaninha fodinha...

Ok, confesso que a freqüência de minhas postagens diminui, mas outras atividades me ocupam agora.

Pois é, nobres companheiros, semana foi cansativa. Aulas retornaram, e, com elas, toda a chatice de sempre. Férias acabam, final do ano não tem férias, praticamente, é só recuperação, e Pré-Vestibular ano que vem é foda. Uma folga dessa vai demorar muuuuito tempo para ter de novo. Mas a vida continua.

Eu, com minhas obrigações cívicas de pessoa do sexo masculino que completará 18 anos, fui obrigado a dar entrada na minha carteira de reservista, e nessas horas eu noto o quanto a burocracia é uma merda. Dúzias de pessoas numa fila repetindo vários procedimentos que poderiam ser resumidos a apenas um. Ainda bem que não fizeram nenhum tipo de exame. O engraçado foi ver um rapaz tão alegre desfilando entres os marmanjos como uma gazela, batendo palmas e rebolando em sua marcha bem atípica.

O fato é que amanhã, aliás, daqui a algumas horas, terei que ir de novo lá para jurar a bandeira. De manhã, beleza, faltar aula numa segunda-feira. O problema é que é em plena segunda-feira que tem as melhores aulas da semana. Mas foda-se.

Nesta semana comecei uma leitura bem bacana, adoro quadrinhos, e tenho por obrigação ler Sandman, do renomado Neil Gaiman. Devo ter lido uns 30 capítulos dos 75 que a série possui. E é realmente foda, toda a mitologia envolvida, desde a mitologia bíblica até a grega.

Enfim, minha semana não foi lá das melhores, mas rever todo mundo até que rendeu umas boas conversas. Aliás, sexta todo o mundo foi ao shopping que tem próximo à minha escola, e lá fiquei viciado numa dessas máquinas que tem uma arma e você matas os inimigos atirando em direção à tela. É uma do Exterminador do Futuro, é nova, muito foda. À noite sonhei que estava num tiroteio, foi bem tenso.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Ressaca Moral

Primeiramente, informo que não posto há 7 dias pelo motivo de eu estar viajando para o interior, bebendo a cara e fazendo merda. Mas isso não vem ao caso. Sabe quando você tá na pior e diz: "Futuramente vou rir disso!"? Então, ainda não dá parar rir.

Então falemos de ressaca. Mas não aquela dor de cabeça, aquela ânsia de vômito ou até mesmo aqueles 5 litros de água que você bebe para tentar se hidratar, fora os potes de sorvete por causa da glicose.

Tem gente que fala que é só tomar um copo de cerveja que a ressaca vai embora, outros afirmam que um banho de mar comendo aquele caranguejo no leite de côco (hummmm) é o melhor remédio.

Bem, o melhor para passar a ressaca eu não sei, mas essa não é a pior conseqüência de quando você bebe demais e faz merdas. É você não se lembrar das merdas que fez ou, ainda, ser fotografado fazendo merdas ou fazer uma merda tão grande que todos fiquem putos.

Todo mundo que bebe já deve ter feito algo desse tipo, é a chamada ressaca moral. Quando você está embriagado, você tem a desculpa de fazer merda pelo estado em que se encontra, mas quando o efeito do álcool te pega, fiiiiilho, a única coisa que você quer é um buraco para se enfiar e nunca mais sair de lá. Eu que o diga.

E, como último comentário, final de semana realmente foi pesado.

Sem mais.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Cooler Cheio ou Carpe Diem?

Hoje estou com vontade de variar, senão minhas histórias de bêbado podem acabar e eu fico sem material para postar. Então decidi diversificar, nobres leitores (se é que eu tenho algum). Afinal, nem tudo na vida se resume em bebida, tem que ter o tira-gosto.

E foi pensando nisso, numa procura incessante na minha mente criativa por alguma idéia que interessasse o pequeno público deste humilde blog que o autor que vos escreve acaba tendo uma visão: às vezes é necessário falar sério.

Ok, ok, admito que o conteúdo desta página é um tanto quanto pessoal, mostrando certo narcisismo de minha parte, então limito-me a dizer que, de uma certa maneira, continuará assim. Aliás, devo informar que o narcisismo de demonstrar a opinião para um público, mesmo que pequeno, chega a ser algo comum.

Sem mais demandas, resolvi voltar às origens. Outrora tive vários blogs, sempre com textos razoáveis de minha autoria. Mas possuía uma coisa em comum: mostrar o quanto a vida é curta e pode ser repleta de desgraças, entregando-me ao completo clichê da expressão latina, usada na literatura barroca - isso mesmo, meus amigos, que rufem os tambores -, pessoas utilizam exageradamente tal expressão; cada um tem uma opinião do que ela pode, filosoficamente, significar: "Carpe Diem"!

Uma provável verdade é que Horácio - pobre Horácio - deve estremecer-se em sua cova com tamanha vulgarização da expressão. Carpe Diem pra cá, Carpe Diem pra lá, mas são diversas as falhas tentativas de demonstrar numa visão geral o que é aproveitar o dia.

Pessoas se apegam ao hedonismo, ao prazer.

Cortando um pouco a linha de raciocínio de tal texto, insisto em afirmar que tudo é opinião própria deste modesto e magnífico autor. Ao criar este blog, eu tinha apenas o objetivo de auto-afirmar que estou, com o perdão do pleonasmo, vivendo minha vida tentando aproveitá-la da maneira que melhor acho conveniente.

Enfim, onde eu estava mesmo? Ah, claro! O hedonismo. O prazer, não necessariamente carnal. Mas o prazer de um bom livro, um bom filme, um bom vinho - no meu caso, uma Antárctica Cristal estupidamente gelada.

Já afirmaria Epicuro, em sua imensa sabedoria, que temos desejos. Alguns necessários, outros frívolos, outros irrealizáveis. Riqueza, glória, imortalidade, proteção e, o mais óbvio e buscado, a felicidade.

E através do hedonismo, alguns procuram aproveitar cada dia para então chegar à tão sonhada felicidade. Aí que vem o ponto que causa uma série de discussões. O que seria a felicidade, ou, como chegar à felicidade?

Não tenho a mínima pretensão de vos convencer de que a maneira como gasto meu tempo livre procurando a diversão é a forma certa de se chegar à felicidade. Para mim, felicidade é um estado, não uma sensação contínua. Mas isto não vem ao caso.

O fato é que podemos sair da Grécia para enfim chegarmos à contemporaneidade. Da Romênia Cioran chegou à França. Podemos encaixar aqui o que ele afirmaria em O Antiprofeta.

Acordamos profetas distribuindo receitas de felicidade. Cada um tem sua opinião, que pode ser contrária a de outra pessoa, por isso é impossível um mundo perfeito.

E aqui, na minha mais dolorosa confissão, assumo já ter, em minha suma hipocrisia da condição humana, dito a mesma coisa repetidas vezes, mudando apenas a forma, tentando mostrar inutilmente que a vida é curta e deve ser aproveitada em textos entediantes e enfeitados, tornando-os no mínimo interessantes.

Simplesmente percebo que não é preciso. Já diria o poeta que navegar é preciso, viver não é preciso. Merdas simplesmente acontecem e a maioria das pessoas sabe disso. Mostrar os mais diversificados pontos de vista de intelectuais dos séculos passados talvez não seja a melhor maneira de ensinar o padre a rezar. O ser humano viverá independentemente de suas análises.

Aqui eu poderia fazer uma deixa afirmando que a vida não deve ser analisada, apenas vivida. Mas não é muito do meu feitio. A análise é necessária para entender e procurar soluções para problemas coletivos e/ou individuais. Mas aposto que aquele cara bombado que passa o dia na academia não gostaria de saber a análise de Freud sobre o culto exacerbado ao corpo.

Estaria certo Gonzaguinha em musicar a vida tão bonita? Ou Meirelles mostrar em filmes a triste realidade da condição humana?

Afinal, alguns dizem que Carpe Diem é aproveitar cada dia como se fosse o último. Mas o que você faria se soubesse estar vivendo seu último dia? Beberia, transaria, faria merdas, entregaria-se ao prazer ou simplesmente pediria desculpas às pessoas que você machucou? A moral tende a um lado, enquanto na mesma balança está a busca pelo prazer antes mencionado.

Enfim, falei, falei, falei, algumas coisas até legais, mas aos 47 do segundo tempo, finalmente trago a explicação para a ladainha toda. A necessidade de falar sério quanto a um assunto não tão importante, o nome deste chato blog lido por poucos. Creio que as tantas linhas já estão cansando, mas está chegando ao fim, prometo.

Como foi dito anteriormente, não tenho a pretensão de, contando minhas experiências, estabelecer uma receita de felicidade a ser tomada. Talvez esteja contido um certo protesto à vulgarização do "Carpe Diem", mas tanto faz, não mudarei o mundo com isso.

Cooler é um recipiente térmico utilizado para armazenar bebidas, na maioria dos casos. Possui o formato de latas de marcas de cerveja ou refrigerante. Muito comum em festas, churrascos, carnavais, reuniões de amigos, etc. A bebida alcoólica é um meio de entrosamento adquirido por pessoas em círculos sociais. E é assim que considero este blog: um Cooler Cheio de histórias verídicas - talvez um pouco enfeitadas - que visa apenas agradar um certo tipo de público que tem acesso e gosta de ler blogs.

Ao final, não há moral da história, não quero dizer que você deve aproveitar sua vida, pois você provavelmente acha que é o que deve ser feito, simplesmente quero dizer que pelo menos eu estou aproveitando a minha.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Noite meio louca...


Ok, tem dias que a gente acorda, se levanta, respira fundo e fala consigo mesmo: hoje é dia de fazer merda!

Eu estava revirando minha memória em busca de alguma história para postar aqui, até que lembrei de uma que até é interessante. Deve ter ocorrido lá para maio ou para abril desse ano, talvez numa sexta ou sábado que fosse feriado. Não sei bem. Tudo começou quando eu fui para o aniversário de uma amiga minha, Deborah:


Enfim, no aniversário dela eu fui de táxi, mas voltei com um amigo meu que chegou lá, o Davi. Detalhe, o Davi tava com um amigo dele, o Emmanuel, que tem uma S10.

Marcamos de sair para alguma festinha, só não lembro se foi na semana seguinte ou no dia seguinte. Lembro que eu tive, acordei às 6h, geralmente durmo rês horas por dia quando não estou de férias. Enfim, à tarde fui para a casa do Davi, com minhas coisas para dormir lá e tudo bonitinho. A gente mora em Fortaleza, no Meirelles, decidimos então começar a rodar a cidade de carro. Até que percebemos que estávamos com fome.

Pausa aqui. Cara, depois desse dia nunca mais pedi sfiha de carne do Habbib's. Foram, simplesmente, R$15 reais, que deu o equivalente a 30 sfihas de carne para 4 pessoas. Sem refrigerante, que fique claro.

Depois decidimos nosso futuro. Resolvemos ir a uma festa num local que se chama Chapas Clube. Este tão simpático recinto, onde geralmente não há mortes e somente lordes da câmara inglesa freqüentam, ficava numa cidade vizinha. Caucaia, um tanto quanto longe. Mas foda-se pelo menos estávamos de carro. No começo da noite, juntando o dinheiro de todos deveria dar cerca de R$150, naquela hora deveríamos ter R$100. Talvez menos.


O preço da entrada não foi caro, foi R$15, relativamente barato, mas pelo local deveria ser R$10 e olhe lá. Não lembro muito bem a hora que entramos, mas acabamos pedindo um litro de Orloff, com alguumas latinhas de Sprite e garrafinhas de água de côco.

Saímos cedo, deveria ser lá pra 1h da manhã. A gente tinha um destino: Praia do Futuro. Quem conhece Fortaleza sabe a viagem que é sair do Meirelles, ir para a Caucaia e voltar para a Praia do Futuro. O foda é que eu já tava um tanto quanto bêbado. No caminho, resolvemos tirar onda com a cara de alguns travecos que tinha pelo caminho.

Tinha uma que se chamava Madonna, mas essa já tava de saída, tinha encerrado o expediente. Detalhe é que ela (ou ele, enfim, aquilo) dirigia um Golf branco e o apê dela era na Aldeoa, bairro nobre de Fortaleza. Deu até vontade de ser traveco, devem estar ganhado bem pelo visto.

Aí a gente ficou zoando uns travecos de calçada. A gente tirou muita onda, até que um veio e meteu a mão dentro da janela do carro. Não, cara, tipo, tu não tem noção! O traveco tentou pegar nas minhas partes íntimas! Não, sério, sério mesmo! Me deu vontade de descer do carro e meter a porrada, mas tinham vários travecos, eu acabaria apanhando depois. Optei simplesmente por mandar aquela criatura dos infernos de foder, aí a gente foi definitivamente para a Praia do Futuro.

Chegando lá, tava tendo uma rave. Só que todo mundo liso ninguém podia entrar. Sei que ainda tínhamos quase meio litro de vodka, sendo que eu não parava de beber.



A gene tomou um banhozinho de mar, só pra salgar o corpo mesmo. Então todos entraram de acordo quando alguém teve a brilhante idéia de voltar para casa pela praia. Afinal, etávamos numa S10, o que poderia acontecer? O carro andou um metro e atolou, o 4x4 estava quebrado.

Tentamos de tudo, simplesmente tudo. Colocávamos palha, cadeira, chinelo, tudo debaixo do pneu traseiro do carro. Nada. Véi, a gente viu o dia nascer. deu cerca de 7h da manhã e a gente lá, atolado. Até que a rave acabou e tinha um cara num Troller. Não, ele não ajudou, apenas disse para colocar algo debaixo do pneu, coisa que estávamos fazendo há horas.

Então veio veio um flanelinha, colocou duas pedras debaixo dos pneus e conseguimos tirar o carro. Fiquei muito puto, mas pelo menos poderíamos voltar para casa.

No outro dia eu tava só o bagaço, que nem diria aquela música do Chico Buarque: "Tem dias que a gente se sente, como quem já partiu ou morreu..."

P.S.: Aé hoje minha mãe pensa que fui apenas no shopping e 22h eu estava na casa do meu amigo me preparando para dormir. Ainda bem que ela não acessa meu blog...

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Réveillon 2009~2010

Tem festas que começamos sóbrios, pegando meninas bonitas e bebendo Black & White. Porém, festas que começam assim podem terminar com uma pessoa realmente embriagada, bebendo Nova Schin quente e no dia seguinte com uma foto circulando no Orkut com você no fundo pegando uma tremenda Maria Fogueteira que provavelmente tem nome de algo como Jennhypher.

Mas uma festa que aconteça o que acontecer, no outro dia tudo será diferente e a ressaca é uma dita ilusão de que nada aconteceu, é a festa da virada do ano! Ano novo, vida nova, o que aconteceu ontem era passado, hoje é o futuro! É de praxe alguém queimar a largada e ficar logo bêbado, gente fazer discursos chatos e demorados. Mas é algo normal. Tão normal quanto aquele Zé Graça no dia seguinte: "Nossa, há quanto tempo! Última vez que te vi foi ano passado!". Os anos podem passar, mas essa piada nunca morre.

De 2009 para 2010, confesso que foi meu primeiro réveillon fodástico: passei na casa de praia da namorada - na época - do meu primo. Foi a maior turma, ficamos dormindo no alpendre, foi legal até. Não sei se vocês lembram, mas o dia 31 de dezembro foi numa quarta ou numa quinta, logo, foi um dos finais de semana mais prolongados da história.

Em Paracuru, a cidade onde a ex-namorada do meu primo tem a casa de praia, há um "lual", que se resume há vários paredões de som de carro tocando músicas diferentes e competindo para ver quem tem o som mais potente. E teve todos os dias, porém, no último dia, no domingo, pode-se dizer que foi o melhor.

Antes de continuar este relato, preciso avisar que eu tinha comprado um litro de Orloff, mas que bebi apenas dois dedos pois não estava descendo. Eu juro, não é obra da minha imaginação. Eu estava sóbrio.

Enfim, este dia rendeu-me o apelido de Pedro Orloff, mas que não durou uma semana. O fato foi que eu simplesmente comecei a ver uma estrela no céu que piscava muito e se movia rapidamente. Eu juro, ela ia de um lado para outro. Não me perguntem o que era, mas era muito esquisito. Até tiraram uma foto minha olhando para a tal estrela (sou o de laranja)...




Enfim, eu não estava melado e não havia usado nenhum tipo de droga alucinógena. Mas também, logo procurei esquecer o que havia visto. Tratei de comprar duas cervejas: uma Brahma Fresh e outra Antárctica. Minha cerveja preferida é Antárctica, mas a Brahma seria a ideal para o que eu pretendia fazer.

Pessoal curte muito fazer isso no carnaval, mas sabe quando você pega uma latinha, agita bem e mete uma chave no fundo, bota direto na boca e o jato bem geladinho desce direto para a goela? Então. Era isso que eu pretendia fazer com a Brahma Fresh, porém, houve um certo detalhe: eu não tinha nenhuma chave.

O jeito foi sair perguntando quem tinha. Ninguém tinha, para falar a verdade, até perguntar para alguém da turma. O cara me arranjou a chave, só que eu acabei furando no lado da lata. O jato de cerveja não veio direto na minha garganta, mas direto no rosto do cara que tinha me emprestado a chave. Coisa que só percebi depois, pois eu estava bastante entretido com a latinha. Eu tinha me abaixado, parecia que eu tava fumando era crack. Lembrava o Smeagol do Senhor dos Anéis, aquela cerveja era a minha preciosa.

Até hoje me pergunto onde está o litro de Orloff que eu comprei, não bebi, e acabou sumindo. Hoje está fazendo falta...

terça-feira, 20 de julho de 2010

Postagem inicial

Confesso que eu sempre fui uma criança chata, queria tudo na hora e adorava comer as ditas porcarias. Ainda mais quando eu estava na casa da minha avó. Sabe como é, avó adora ver os netos se empanturrarem de doces. (Até hoje ela faz uma torta de Sonho de valsa que é sucesso no natal...)

Acabei sendo criado de uma maneira que só comia o que queria. Minha mãe sempre me dizia que era impossível eu saber que uma coisa era ruim sem experimentá-la. Certo, quanto os pratos "saudáveis" devo confessar que não segui muito seu conselho, porém, hoje, experimento as mais diferentes bebida. C'est la vie.

Tudo começou quando eu tinha meus 15 anos de idade. Sabe interior, né, ainda mais aqui do nordeste (afinal, sou cearense), todo mundo adora festa, ainda mais quando se trata de forró. E foi justamente numa festa de forró que eu acabei experimentando a sensação de ficar melado.

Antes o máximo que eu fazia era um ou outro gole na dose de uísque dos meus primos maiores. Na época era forte para mim, mas tinha mais água do gelo derretido que uísque propriamente dito. Enfim, foi numa festa dessas que acabei chegando mais cedo, às 22h. Bem no começo da festa, não tinha quase ninguém. Eu tava meio pesado, quando deu meia noite o sono veio bater em mim. Eu não queria ir para casa, então, quando olhei a mesa dos meus amigos, tinha um belo litrão de cachaça. Ypióca, Paixão Brasileira. Época de vacas magras, hoje essa mesma turma de amigos só bebem uísque de 8 anos para cima, mas enfim.

Fui no bar da festa e comprei uma latinha de Fanta Laranja - afinal, eu nunca havia bebido antes, achei uma boa misturar, hoje não faço mais isso -, logo colocando alguns goles de cachaça dentro. Sempre fui muito tímido, muito fechado, mas naquela noite acabei me soltando. Acho que poucos viram que eu havia bebido, logo se perguntaram o que tinham naquela latinha que me deixou tão alegre. Dancei forró como se dançasse PsyTrance.

Foram três doses nessa brincadeira. Porém, é fato que no primeiro porre você bebe pouco, fica pouco bêbado, mas seu inconsciente te faz a pessoa mais bêbada e alcoólatra do mundo. Bom foi quando cheguei em casa: "Você bebeu, Pedro?", perguntou minha mãe. "Bebi todasssss", respondi. Sempre fui brincalhão em casa, naquele dia ela achou que eu tava me fazendo de bêbado só para brincar com a cara dela. Naquele dia.

Enfim, nos meses que se passaram eu só bebia cachaça. Cachaça, cachaça, cachaça, cachaça. Depois acabei descobrindo a cerveja, o uísque, a vodka... ah, a vodka. Mas isso é assunto apra outro dia.

Abraços,
Se for dirigir, não beba; mas se for beber, me chama que eu vou.